Autoras/es
Edgard Barbosa Rodrigues
Mestrando em Administração PPGAd-UFF. Licenciado em História pelas Faculdades Dr. Pedro Leopoldo e Gestor Financeiro pela Estácio.
Carlyle Tadeu Falcão de Oliveira
Doutor em Administração e Mestre em Administração Pública pela FGV. Licenciado em Turismo pela UFRRJ e Engenheiro Civil pela UGF. Professor da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ e do PPGAd-UFF.
Resumen
Trabalhar o conceito de Economia Solidária (E.S) e buscar mecanismos que possam propagar o tema é a certeza que o movimento vai permanecer no meio social ofertando para os envolvidos uma condição de emprego e renda mais justa e igualitária, principalmente em um cenário em que o desemprego está cada vez mais presente na vida das pessoas e a tecnologia diversifica cada vez mais as relações de trabalho. O objetivo do estudo é identificar possibilidades para as universidades contribuírem para o fortalecimento da E.S no Rio de Janeiro tendo como premissa as demandas do Fórum de Economia Solidária do Município do Rio de Janeiro. Para realização da pesquisa, os autores frequentaram as reuniões desse Fórum e por se tratar de uma pesquisa participante, puderam manter um contato direto com integrantes, cuja maioria são representantes das Redes Solidárias que compõem o movimento no município. Nessas reuniões, foi possível observar as demandas que serviram de base para proposta do curso de formação em E.S que foi aceita pelo Fórum e será ofertado em rede pelo Programa de Pós Graduação em Administração (PPGAd) da Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Laboratório de Gestão e Tecnologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O curso terá a participação dos mestrandos do PPGAd como prática docente além de servir de subsídio para suas dissertações como uma continuidade de uma estratégia da pesquisa ação. Nessa pesquisa foi possível perceber que o movimento de E.S na cidade do Rio de Janeiro precisa justamente fortalecer seus princípios estruturantes para que possa haver um melhor envolvimento de seus integrantes. Nesse sentido, percebeu-se que a participação das universidades é fundamental nesse processo visto que o setor público encarregado em fomentar o setor, cobra uma postura burocrática na qual, muitas vezes, os envolvidos não têm o preparo ou mesmo conhecimento adequado do que lhes está sendo imposto o que lhes geram uma sensação de abandono e carência.